Digníssimo Chefe do Estado do Vaticano.
Excelência:
Bem vindo a Portugal.
Como é sabido o Estado do Vaticano é independente desde o Tratado de Latrão, - ver
AQUI - tendo, como qualquer Estado soberano, moeda (euro desde 2002), selos, polícia, e Direito (Canónico) próprios, poder legislativo, executivo e judicial, membro de pleno direito das Nações Unidas desde Julho de 2004.
Aproveito portanto a deslocação de V. Exa. em visita oficial a Portugal como Chefe de Estado para lhe colocar algumas questões, a saber:
1 - Um Estado soberano pode imiscuir-se no Direito de outro Estado soberano?

Frente e verso da 1ª certidão pedida
Frente e verso da 2ª certidão pedida
Despacho de arquivamento do DIAPExplica-me V. Exa. como é possível esta ingerência?
2 - Como é possível que na minha Cédula Pessoal não conste o meu Baptismo, se o sacerdote que o ministra a pede a fim de registar o acto?
A minha Cédula Pessoal3 - Casei-me canonicamente em 31 de Outubro de 1981 com Octávio Quintanilha Diaz-Bérrio, na Igreja Paroquial de Cascais. De acordo com o Direito Canónico este só é possível desde que os nubentes sejam ambos baptizados.

Assento de Baptismo e Cédula Pessoal do meu maridoO meu marido é baptizado. E eu? Sou?
4 - Sendo o casamento, canónico ou não, uma cerimónia pública porque não consigo eu, e as
autoridades judicias portuguesas, ter acesso ao processo do meu casamento canónico que me dizem secreto e arquivado no Patriarcado de Lisboa?
5 - E para terminar:
Quem autorizou que eu fosse baptizada na Igreja Paroquial de S. João de Deus se sou originária da Paróquia de S. Sebastião da Pedreira? Quem foi o Pároco que passou essa autorização, já que os Párocos necessitam dessa autorização escrita a fim de ministrarem o Sacramento do Baptismo fora da Paróquia de origem?
Espero que V. Exa. me consiga responder a estas singelas questões e tenha uma óptima estadia neste País!
Os meus melhores cumprimentos,
Manuela Diaz-Bérrio
Filho de Puta:
LOL Sr. jornalista!
Como tenho andado a tratar de muitas coisas ao mesmo tempo... com que então "HMS Hermes"?!
AHAHAH!
É que sabe eu estive lá e era o "HMS Invencible" que zarpou uma semana depois para a guerra das Falklands.
Eheheheh!
29 de Maio de 2010 18:44
Estimada Senhora, mas que imperdoável lapso o meu!
Estaria com certeza a pensar nos nomes dos dois porta-aviões britânicos, o Hermes e o Invencible, que foram para o Atlântico-Sul.
Mas com certeza que foi o "HMS Invencible" que esteve em Lisboa!
De resto o seu irmão Príncipe André, Duque de York, que fez a Guerra das Falklands, fazia parte da tripulação.
29 de Maio de 2010 19:31